Em depoimento na terça-feira (30) à Justiça Federal no Paraná, o ex-gerente de Engenharia da Petrobras e delator da Lava Jato Pedro Barusco, afirmou ao juiz Sérgio Moro que começou a tratar de propinas com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em 2010 por meio de bilhetes repassados pelo petista para o então diretor de Serviços da estatal Renato Duque, preso na operação. Barusco, que fazia a contabilidade da propina para Duque e registrava todos os repasses, reafirmou o teor de sua delação na audiência e explicou que começou a tomar conhecimento de pagamentos de propina ao PT na medida em que foi ganhando confiança de Duque. Com o tempo, disse Barusco, ele passou a participar dos encontros entre Duque e Vaccari. Além das propinas, segundo o delator, eram tratados outros assuntos, como demandas e até reclamações das empresas que participavam das licitações na estatal. As queixas seriam trazidas por Vaccari.O depoimento de Barusco ocorreu na ação penal contra Vaccari e Duque.
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