| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A audiência do ex-petista André Vargas durou cerca de meia hora e, antes das perguntas, pediu permissão para falar sobre sua vida pessoal e política. Falou sobre a origem humilde, que trabalha desde os 12 anos, e disse que hoje quem mantém a casa é a sua mulher, “que vende bolos, sorvetes”. Sobre a Lava Jato, Vargas afirmou ainda que “nunca extrapolei os limites institucionais da minha atuação parlamentar”, “mas também nunca deixei de receber os empresários que pleiteavam coisas justas para o país, para o Paraná”.

CARREGANDO :)
Veja também
  • André Vargas diz que subfaturou imóvel “a pedido do vendedor”
Publicidade

Em outro momento, quando questionado pelo representante do Ministério Público Federal sobre o fato de a empresa Limiar Consultoria ter pago as custas do cartório (cerca de R$ 2 mil), pela documentação de sua casa, Vargas afirmou que não tinha “nenhuma informação a dar”. Para o MPF, a empresa de Vargas (Limiar Consultoria) recebeu dinheiro ilegal, usado na compra da casa. Ao final da audiência, Vargas também criticou a cobertura da imprensa sobre o caso, afirmando que ter um imóvel no Alphaville em Londrina “não é um exagero”. “É um bairro bom, mas de classe média baixa”.