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Uma força-tarefa com representantes do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar foi criada para investigar o atentado sofrido por um promotor de Justiça no município de Monte Carmelo (MG), na região do Alto Paranaíba, na noite de sábado. Um ex-vereador da cidade mineira e o filho dele foram detidos no domingo suspeitos de participação no crime. O promotor chegou a passar por cirurgia e continua internado no Hospital Santa Clara, em Uberlândia, mas tem quadro estável.

Segundo a Polícia Militar, Juliano Aparecido de Oliveira, filho do vereador Valdelei José de Oliveira, confessou ter sido o autor dos disparos. O promotor Marcus Vinícius Ribeiro Cunha foi atingido por três tiros quando saía da Promotoria de Justiça de Monte Carmelo. Câmeras de segurança na região flagraram a ação e ajudaram nas investigações.

Cunha foi autor de uma ação que investigava um esquema de fraude em licitações em Monte Carmelo. Denominada Feliz Ano Novo, a operação foi realizada em 2013 e culminou na cassação de Valdelei, então presidente da Câmara Municipal da cidade.

Por nota, o Ministério Público afirmou que Cunha é integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), “reconhecido como promotor de Justiça combativo e dedicado, sendo responsável por ações de grande relevância para a sociedade da região do Alto Paranaíba e Triângulo mineiro”. O órgão garantiu ainda que a força-tarefa dará resposta imediata ao atentado.

Entenda o caso

O crime ocorreu por volta das 20h do último sábado em frente à sede da Promotoria, onde Marcos Vinícius Ribeiro Cunha trabalhava no plantão. De acordo com a PM, ele saía do local quando um motociclista se aproximou e atirou na traseira do veículo dele. Três dos tiros atingiram as costas do promotor, que teve perfurações no pulmão e rins.

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