O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, afirmou que até o fim do mês a Força Aérea Brasileira (FAB) vai divulgar um relatório parcial sobre o acidente que resultou na morte do candidato do PSB à presidência Eduardo Campos. Segundo Saito, o documento conterá algumas recomendações para a aviação geral. Ele admitiu que a investigação do acidente foi difícil. A caixa-preta do jato que levava o político não registrou as últimas duas horas de voo, os destroços não estavam em boas condições de análise e não houve sobreviventes.

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Em agosto de 2014, o então presidenciável Eduardo Campos faleceu após o jato Cessna em que estava cair no Boqueirão, em Santos. Além de Campos, estavam na aeronave o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Alexandre Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo de Oliveira Lyra (staff da campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha. O acidente que matou o presidenciável aconteceu no mesmo dia da morte do avô dele Miguel Arraes. Após a morte do presidenciável, a sua vice, Marina Silva, assumiu a candidatura pelo PSB, mas foi derrotada logo no primeiro turno.

Após o acidente, houve polêmica em torno do avião utilizado, já que a aeronave não apareceu em nenhuma das prestações de contas do partido. O advogado do PSB, Ricardo Penteado, informou então que a utilização do avião foi informada oficialmente ao Tribunal Superior Eleitoral através de uma nota de esclarecimento.

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Em dezembro do ano passado, as famílias que tiveram imóveis atingidos pelo acidente começaram a ser indenizadas. Com o impacto, cinco imóveis– entre residências e estabelecimentos comerciais – foram prejudicados, além de dois condomínios nos quais moram 33 famílias. O prejuízo foi calculado em cerca de R$ 800 mil.

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