O projeto presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ganhará o reforço da família Bornhausen em Santa Catarina. O deputado federal Paulo Bornhausen, atualmente secretário de Desenvolvimento Econômico no governo de Santa Catariana, se filia ao PSB no próximo dia 30 de agosto.

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Na ocasião, Campos deve estar presente. Paulo Bornhausen é filho de Jorge Bornhausen, ex-senador que comandou o antigo PFL - hoje DEM. Bornhausen foi um dos maiores inimigos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, o então senador Bornhausen afirmou "vamos acabar com essa raça", referindo-se à chance de a oposição tirar o PT do poder.

Jorge Bornhausen, hoje sem partido, não confirma se também vai se filiar ao PSB. Em 2011, ele auxiliou o ex-prefeito Gilberto Kassab a articular a criação do PSD. "Tenho muitos anos de história, de liderança, e com a ajuda do meu pai, do grupo que a gente tem, vamos fazer um belo palanque para o Eduardo Campos aqui também", afirmou Paulo Bornhausen. O deputado disse que tomou a decisão de migrar para o PSB quando o PSD deu sinais de que deverá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. O vice-governador de São Paulo, Afif Domingos (PSD), ganhou da presidente o comando do Ministério da Micro e Pequena Empresa.

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"Tomei a decisão quando senti que o partido estava indo para apoiar a Dilma. É complicado. Eu não tenho condições, de forma alguma. Além do mais você acha que o meu eleitor é bobo? Vão dizer: ‘Tu não, cara! Você que foi líder de oposição na Câmara, que teve o pai perseguido pelo PT no Brasil?’ É uma questão moral, ética, de postura."

Segundo ele, também pesou na decisão o fato de ter "certeza" de que Eduardo Campos sairá candidato à Presidência em 2014. "Eu tenho certeza disso. Ele não tem nada a perder. Tem discurso, tem presença. Vai ter apoiadores no Brasil inteiro. Ele na minha opinião é o novo nessa eleição." Paulo Bornhausen disse que tentará ser reeleito deputado federal. "Estou ajudando a montar uma chapa boa para eleger pelo menos dois a três deputados, uma boa bancada na Assembleia e fazer o palanque do governador no Estado." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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