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A Polícia brasileira investiga alguns familiares do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, por suposto enriquecimento ilícito, informou a revista "Isto É" na edição que começou a circular neste sábado (10).

A denúncia agrava a situação do governador da capital brasileira e dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), que já é investigado por corrupção pelo período quando foi ministro dos Esportes no Governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

De acordo com uma reportagem publicada pela "Isto É", a Polícia Federal brasileira investiga como a mãe, os irmãos e um sobrinho de Agnelo acumularam em apenas três anos numerosos bens que somam cerca de R$ 10 milhões.

De acordo com a versão jornalística, o irmão do governador de Brasília, o ex-vigilante Ailton de Queiroz, adquiriu em três anos uma agência de aluguel de veículos e a franquia de uma conhecida confeitaria, e ajudou sua outra irmã, Anailde Queiroz, a comprar uma fazenda no estado de Goiás.

Os familiares do político também compraram as franquias de quatro restaurantes de fast food localizados em shoppings da capital, veículos de luxo e um apartamento.

Os bens, acrescenta a "Isto É", foram adquiridos entre o início de 2008 e setembro de 2010, período em que Queiroz era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde.

As fontes policiais consultadas pela revista afirmam que os familiares do governador não têm fontes de renda compatíveis com esse enriquecimento.

O jornalista Claudio Dantas, autor da reportagem, denunciou que recebeu ameaças do irmão do governador quando o interrogou sobre as denúncias, assim como depois da publicação da reportagem.

Em declarações que concedeu após um ato público neste sábado e em comunicado divulgado por sua assessoria de imprensa, o governador negou as acusações e as atribuiu a uma conspiração contra a "renovação dos costumes políticos" em Brasília.

De acordo com o governador, que manifestou sua intenção de processar a revista e o autor do artigo, a reportagem oculta informações esclarecedoras, usa falsos fundamentos e inclui valores irreais de renda e patrimônio.

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