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Familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, que caiu em 29 de setembro do ano passado, fizeram uma passeata no Parque da Cidade, em Brasília, na manhã deste domingo (30). Esta foi a última atividade de homenagem às vítimas para marcar um ano do acidente. Da caminhada silenciosa, participaram cerca de 60 pessoas, alguns de Brasília, mas também havia pessoas de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Amazonas e São Paulo.

Uma carta de críticas ao governo, à Gol e à Aeronáutica foi lida pela presidente da Associação de Parentes e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, Angelita de Marchi. Os familiares reclamam que, desde janeiro, tentam agendar uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não conseguem. Eles também querem a renovação do plano de saúde, que vence neste domingo (30).

Depois da leitura da carta, fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos familiares que estavam no Boeing da Gol. Faixas foram levadas pelos manifestantes e camisetas com as palavras "Impunidade... 154+199=353 vítimas. Queremos a verdade! Clamamos por justiça. Familiares e amigos do vôo 1907" foram distribuídas no local. Os números fazem referência às vítimas dos vôos da Gol e da TAM, este que explodiu em 17 de julho deste ano, em São Paulo.

No sábado (29), os parentes aproveitaram um culto ecumênico, realizado no Jardim Botânico de Brasília, para denunciar que o número de famílias indenizadas não passa de 25. A Gol afirma que já foram fechados acordos de indenização com 32 famílias, beneficiando 80 pessoas.

No mesmo dia, um grupo de familiares realizou uma missa na base aérea da Serra do Cachimbo, no Sul do Pará, local próximo à localização dos destroços, e um culto ecumênico. Eles jogaram flores sobre o local do acidente em memória às 154 vítimas do acidente.

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