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Famílias de vítimas do acidente aéreo com o Airbus A320 da TAM visitaram nesta sexta-feira, o galpão da empresa atingido pelo avião da empresa no último dia 17. O convite foi feito pelo coordenador da Defesa Civil Jair Paca de Lima à presidente da Associação Brasileira de Parente de Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa) Sandra Assali.

Segundo a Defesa Civil, o objetivo da visita é mostrar que todas as possibilidades de achar material genético no local foram esgotadas. Há uma semana, os parentes das vítimas conseguiram barrar o processo de implosão do prédio por acreditar que ainda havia possibilidade de encontrar vestígios que ajudassem no processo de identificação.

Os familiares percorrerão áreas consideradas seguras, uma vez que o prédio da TAM Express apresenta risco de desabamento. Sandra Assali afirma que o objetivo é dar uma justificativa oficial às famílias antes da demolição.

- É para evitar que a gente acorde e descubra que o prédio veio abaixo sem ao menos uma última tentativa - afirma Sandra.

No sábado passado, a Prefeitura anunciou que iria demolir o prédio sem que todos os órgãos envolvidos na investigação tivessem liberado o local.

De acordo com Sandra, o grupo que vai acompanhá-la na visita será pequeno. Os familiares de outras cidades que já tiveram os corpos de parentes identificados já deixaram São Paulo. Alguns familiares, que ainda esperam a identificação, recusaram o convite, já que a visita poderia trazer lembranças difíceis.

A demolição do edifício ainda não tem data certa. A empresa contratada para o trabalho precisa da autorização da TAM, dona do prédio, que por sua vez ainda depende do documento da Aeronáutica. A liberação ainda não ocorreu porque homens do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) trabalharam durante toda a semana tentando achar peças do A320 que não haviam sido retiradas do local do acidente.

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