O defensor do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, disse nesta segunda-feira (17) que seu cliente está sendo usado como "bode expiatório" na operação Lava Jato, que investiga desvios de recursos em contratos da Petrobras. "O Fernando [Baiano] é um camarada que está sendo usado como bode expiatório. Só isso. Não tem nada com o PMDB. Estava colaborando, estava com passagem comprada para amanhã. Vamos decidir se ele vai se apresentar", afirmou o advogado Mario de Oliveira Filho ao deixar a superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde estão os 23 presos da operação.

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Apontado nas investigações como o lobista que o fazia elo entre os quadros do PMDB e os personagens do esquema de pagamento de propina e superfaturamento das obras da Petrobras, Fernando Baiado teve a prisão decretada pela Justiça, mas está foragido.O depoimento de Fernando Baiano foi marcado para esta terça-feira (18), às 14h. O advogado não informou onde seu cliente está nem deu detalhes dos depoimentos que ele acompanhou nesta segunda (17).

Na sétima fase da Operação Lava Jato, chamada Juízo Final, a Polícia Federal prendeu executivos das empreiteiras OAS, UTC, Engevix, Queiroz Galvão, Iesa, Galvão Engenharia, Mendes Júnior e Camargo Corrêa. Os valores eram superfaturados para o pagamento de propina, segundo procuradores.Na manhã desta segunda, cinco executivos da empreiteira OAS e dois da Iesa Óleo e Gás já prestaram depoimento.

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