• Carregando...

Brasília - O Senado anunciou ontem a recontratação da Fundação Getulio Vargas (FGV) para fazer de novo uma proposta de reestruturação na Casa. Detalhe: a primeira reforma nem chegou a ser colocada em prática. Além de R$ 250 mil já gastos com o primeiro contrato, serão desembolsados agora outros R$ 250 mil.

O pedido para a recontratação da FGV partiu da comissão que estuda a reformulação do funcionamento do Senado. Na avaliação do relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um novo estudo é necessário em razão de a primeira proposta ter sido "superficial".

Tasso justificou a recontratação da FGV, alegando ser mais barato do que buscar outros especialistas na área. "O preço é simbólico. Eles até pediram mais, mas nós não aceitamos. Até o presidente [do Senado, José] Sarney negociou e conseguimos este preço simbólico. Nós fizemos uma avaliação com outras empresas especialistas e o trabalho sairia entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões", afirmou. O tucano anotou também que a contratação de outra consultoria significaria "recomeçar do zero".

Ao avaliar que o primeiro trabalho da FGV foi superficial, Tasso disse que não se chegou a fazer, de fato, uma reestruturação. O relator conta que, além da primeira proposta não ser completa, houve um "desvirtuamento" dentro do Senado. Segundo Tasso, servidores que ficaram de transformar em projeto de lei as propostas da FGV não foram fiéis aos princípios.

Segundo Tasso, a intenção é colocar o tema em votação na comissão de Constituição e Justiça da Casa (CCJ) no dia 8 de junho.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]