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O estudante de direito Adriano Saddi Lemos Oliveira, de 23 anos, voltou atrás na e afirmou que não lucraria com a morte de sua mãe e está com a consciência tranqüila. Roberval da Silva Cavalcanti também negou ter contratado dois pistoleiros para cometer o crime o assassinato da empresária, Marisa Saddi, no último dia 27 de julho.

- Tenho muitas coisas para falar, mas isso será feito em juízo ou em uma hora oportuna - disse Oliveira, que prestou depoimento no Denarc nesta sexta-feira. Apesar de ter confessado o crime em seu primeiro depoimento, segundo a polícia Oliveira se disse inocente ao seu advogado Marcos Soares.

- Todos os bens que existem já estão em meu nome há mais de cinco anos - disse Oliveira, dando a entender que não teria motivos para encomendar a morte.

Contudo, aproximadamente 15 dias antes do crime, a vítima havia cassado a procuração que dava ao filho o direito de administrar seus bens, de acordo com a polícia.

Já Cavalcanti, que é dono da Lanchonete Praça dos Romeiros, em Caucaia do Alto, afirmou nunca ter conversado com o motorista Cristiano Borges Ferreira, a quem Oliveira teria incumbido de contratar os pistoleiros. De acordo com a polícia, Ferreira recebeu R$ 40 mil de Oliveira para contratar os matadores. Ele teria repassado R$ 15 mil para Cavalcanti fazer as contratações.

Segundo o advogado de Cavalcanti, Sérgio Tarcha, Ferreira e os pistoleiros já se conheciam por freqüentar a lanchonete. A polícia suspeita que um dos pistoleiros, conhecido como "Vitinho", foi assassinado na última quarta-feira.

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