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Aos 49 anos, o ex-inspetor regional de fiscalização e, atualmente, auditor fiscal da Receita Estadual Luiz Antônio de Souza nunca pareceu ter receio de se expor publicamente. Ele foi o primeiro a ser preso na avalanche de investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Londrina, depois de entrar com uma adolescente de 15 anos em um motel local.

Em junho do ano passado, por exemplo, Souza posou para fotos ao lado de um colega da Receita Estadual também preso pelo Gaeco, José Luiz Favoreto, durante uma degustação de vinhos em um restaurante chique da cidade.

O Gaeco estima que a fortuna em nome de Souza, de parentes dele e de laranjas ultrapasse R$ 40 milhões − na lista estão, por exemplo, dois apartamentos de alto padrão em Balneário Camboriú (SC), cada um avaliado em quase R$ 3,8 milhões. A mansão onde morava com a mulher na zona sul de Londrina foi avaliada em R$ 5 milhões. Na garagem, tinha uma BMW modelo “básico” (R$ 85 mil) e outros dois carros importados.

A mansão tem forma de cubo. A decoração leva a assinatura de arquitetos locais de renome. São 410 metros quadrados, com três suítes e uma piscina. Após o esquema da Receita ruir, a mansão foi bloqueada temporariamente pela Justiça. Depois de desbloqueada, foi disponibilizada para aluguel − ao valor de R$ 8 mil mensais.

Na vida de luxo de Souza, pouca coisa parecia ser fachada, como uma coleção de relógios Rolex e outras marcas caras. Segundo uma pessoa próxima ao auditor, não passavam de “réplicas”.

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