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O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse, neste sábado, em Teresina, onde fez compras em um shopping e participou de confraternização de empresa uma do Piauí, que dirigiu a Casa com independência e vai disputar a reeleição para manter essa posição em relação à Presidência da República.

- Eu dirigi a Casa com uma determinação para que a presidência fosse instância para defender a independência do Senado. Essa tem sido minha preocupação e a Casa está satisfeita com isso, mas não significa hostilidade - falou Alves.

Garibaldi Alves falou que em sua gestão foram votados 300 vetos a projetos feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, se for reeleito, vai colocar em votação 1.200 vetos que estão "encalhados".

Segundo ele, os 1.200 vetos de Lula a projetos votados pelo Congresso encalhados no Senado são das áreas de economia, social e política.

- Alguns vetos foram de quase todo o projeto - declarou o presidente do Senado.

Garibaldi Alves afirmou que sua candidatura à Presidência do Senado está ganhando força por estar na fase de entendimento com as demais bancadas já que obteve, por unanimidade, o apoio da bancada do PMDB há uns 40 dias.

Alves afirmou que apesar da candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP) ter sido cogitada informou em reunião com os líderes peemedebistas, mas ele não aceitou participar da disputa à presidência do Senado.

Garibaldi Alves afirmou que sua candidatura à reeleição para a presidência do Senado é legal. Antes de disputar a presidência da Casa, Alves consultou os juristas Francisco Rezek, Maurício Corrêa, Manoel Gonçalves Ferreira Filho e Luiz Barroso, além de parecer favorável da Consultoria Geral do Senado.

- Por isso estão mantendo minha candidatura - declarou Garibaldi Alves.

Ele falou que o PMDB, por ter as maiores bancadas no Senado e na Câmara dos Deputados, deve ter as presidências das duas Casas para respeitar a proporcionalidade e porque nenhum acordo prévio com outros partidos previa que isso não acontecesse.

Garibaldi Alves acrescentou que, independente da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à ação impetrada contra a decisão da Câmara de não aceitar as mudanças feitas pelos senadores na PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que aumenta o número de vereadores em todo o país, a medida só vai vigorar para as eleições municipais de 2012.

- As eleições já passaram e a medida vai valer para a próxima eleição municipal - falou Alves.

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