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Depois de dar uma palestra para os prefeitos que participam da9ªMarcha em Defesa dos Municípios, o pré-candidato do PMDB a presidente da República, Anthony Garotinho, atribuiu a "perseguição política" as denúncias de irregularidades nas doações a sua pré-campanha. Segundo o ex-governador, seus adversários são poderosos e desataram "uma perseguição implacável" desde que ele começou a crescer nas pesquisas eleitorais.

- Tudo isso é perseguição contra mim desde que eu cresci nas pesquisas. Meus adversários, que são poderosos, os bancos e as Organizações Globo, fazem uma perseguição implacável para ver se eu recuo - afirmou o ex-governador.

Garotinho disse que o PMDB criou uma comissão arrecadadora de recursos para sua pré-campanha de forma transparente, na qual as doações são feitas em cheque nominal e em conta específica. Ainda segundo ele, as empresas doadoras têm que apresentar certidões negativas de débito com as Receitas estadual e federal, a Previdência, além do CNPJ. O peemedebista disse que já mandou devolver as doações feitas por empresas que tinham domicílio eleitoral em outros municípios para pagar menos imposto sobre serviços (ISS).

O presidenciável repetiu que em 20 anos de vida pública continua com o mesmo patrimônio de quando entrou na política e disse que as doações ao tucano Geraldo Alckmin não estão tendo o mesmo tratamento da imprensa.

- Dei um passo adiante em relação aos outros candidatos, coloquei doadores e despesas na internet. Quem está questionando quem está pagando as viagens do Geraldo Alckmin? É perseguição. Sou um homem limpo e depois de 20 anos na política eu tenho o mesmo patrimônio: uma casa, que recebi de herança de meu pai. É perseguição eleitoral. Deviam é aplaudir a minha atitude de colocar as contas na internet - disse.

A mulher de do pré-candidato, a governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, saiu em defesa de seu marido. Na manhã desta quinta-feira, ao deixar o Ministério do Desenvolvimento, Rosinha disse que todas as matérias mostrando irregularidades nas doações à pré-campanha de Garotinho fazem parte de uma "grande farsa" para impedir que sua candidatura será confirmada na convenção do partido.

- Isso tudo não passa de uma grande farsa para tentar inviabilizar a candidatura de Garotinho na convenção do PMDB - reagiu a governadora.

Rosinha criticou os meios de comunicação, afirmando que não vê o mesmo tratamento para Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio da Silva e sócio da Gamecorp, empresa que recebeu aporte de recursos da Telemar, que é concessionária de serviço público.

Garotinho disse também que a convenção do PMDB de 13 de maio "é golpe" e afirmou que vai à Justiça para impedir sua realização. O ex-governador disse ainda que o financiamento de sua pré-candidatura não tem comparação com o valerioduto.

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