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Brasília - A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, solicitou ao Ministério do Planejamento a realocação de recursos específicos para a dragagem do Porto de Paranaguá na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Entre 2008 e 2010, o PAC 1 reservou R$ 53 milhões para a obra, que não saiu do papel por problemas de licenciamento e divergências entre os governos estadual e federal. Gleisi falou sobre o pedido ontem, durante audiência com representantes do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná no Palácio do Planalto.

"Estamos buscando uma maneira de recuperar esse investimento", disse a ministra. Em outubro, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e a Secretaria dos Portos chegaram a um acordo para dividir o trabalho em duas etapas. A primeira, de manutenção, está avaliada em R$ 30 milhões e vai ficar por conta do governo do estado. A seguinte, de aprofundamento da dragagem, está estimada em R$ 100 milhões e vai ser custeada pela União.

As fases devem demorar dez meses cada uma, mas dependem de estudos de impacto e licenças ambientais. Com o projeto em dia, a manutenção no PAC 2 deve facilitar a liberação do dinheiro, já que as obras previstas no programa são liberadas com mais agilidade e escapam de cortes feitos pelo governo ao longo da execução orçamentária.

"O porto é uma prioridade que não pode mais esperar", disse o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Ele foi um dos 16 representantes de entidades da sociedade civil que integram o Fórum que participaram do encontro na Casa Civil. O grupo trabalha na elaboração de um plano estratégico integrado de desenvolvimento para o Paraná.

Durante a conversa foram apresentadas demandas de outros investimentos em infraestrutura considerados prioritários. Gleisi se comprometeu a articular uma visita a Curitiba do ministro dos Transportes, Paulo Passos, para traçar um diagnóstico das principais obras em ferrovias e rodovias previstas para o estado no orçamento federal.

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