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O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), admitiu que pode não terminar o mandato, mas sem citar diretamente que disputaria a Presidência da República, cargo para o qual é cotado.Suas declarações foram dadas em entrevista publicada hoje pelo "Jornal do Commercio", de Pernambuco.

Questionado se cumprirá seu atual mandato de governador até o fim, Campos respondeu que precisa discutir em 2014 sobre qual será o seu papel.

"Eu posso, em primeiro lugar, ficar, e não tem drama nenhum nisso. E posso sair. Saindo, deverei ter uma missão para justificar essa saída", afirmou o governador.

Campos completou: "E vocês acham que é possível decidir essa missão agora? Acaba de ocorrer a eleição de 2012, e absolutamente nada do que se discutiu nos partidos em 2011 aconteceu. Tem palpite para todo lado, só não tem o que foi o resultado da eleição. As coisas ganharam outra lógica".

Em entrevistas anteriores, o governador costumava desconversar ao ser questionado sobre 2014. À Folha de S.Paulo, em outubro, Campos não respondeu se era pré-candidato à Presidência. "2014 vamos decidir na hora certa", disse.Campos afirmou ainda ao "Jornal do Commercio" que está mantida a aliança do PSB com a presidente Dilma Rousseff. "Precisamos ajudar a presidente Dilma a ganhar o ano de 2013", disse.Nas eleições deste ano, o PSB foi o partido que mais cresceu em número de votos nas nove maiores regiões metropolitanas, ganhando força para disputar 2014.

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