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A Copel ainda está estudando a viabilidade de formar parcerias com a iniciativa privada para disputar o leilão de estradas federais que ocorrerá no dia 9 de outubro. O Paraná tem interesse em explorar praças de pedágio em três trechos de rodovias – lotes 2 (BR-116, de Curitiba até a divisa de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, extensão de 412,7 km), 6 (BR-116, de Curitiba até São Paulo, extensão de 401,6 km) e 7 (BR-116, BR-376 e BR-101, de Curitiba até Florianópolis, extensão de 382,3 km).

Apesar de demonstrar o interesse em assumir a privatização das rodovias, o governo não concluiu o estudo para identificar e medir a viabilidade econômico-financeira. O levantamento deve ficar pronto no próximo dia 30 e vai orientar a decisão da companhia de participar ou não do leilão.

De acordo com a direção da Copel, devem ser investidos, com o aporte financeiro dos sócios, R$ 4,5 bilhões fixados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no edital que regulamenta a disputa. Os números foram apresentados na terça-feira aos deputados integrantes da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa pelo gerente da Superintendência de Controladoria Financeira da Copel, Robson Rossetin.

O edital prevê investimento total de R$ 9,5 bilhões. Esse valor, segundo a empresa, contempla não só os investimentos mas também as despesas, incluindo todos os gastos ao longo de 25 anos com a operação e a manutenção das rodovias.

No projeto original elaborado pelo governo a Copel poderia se associar à pessoas físicas ou jurídicas, porém a Comissão de Constituição e Justiça restringiu a sociedade apenas à pessoas jurídicas. E também determinou que a Copel seja a sócia majoritária.

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