Sala de aula: mudanças nas eleições nas escolas.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Depois da queda-de-braço entre governo do Paraná e o sindicato dos servidores da educação, no primeiro semestre, há uma nova polêmica à vista. A possibilidade de mudança nas regras das eleições para diretores de escolas estaduais, prevista para novembro, tem gerado discussão.

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Na quarta-feira (19), o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder da base aliada na Assembleia Legislativa, admitiu que o governo do Paraná estuda “universalizar” a escolha dos diretores.

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Na prática, significa que o peso do voto dos professores e dos funcionários será reduzido, na comparação com o modelo em vigor.

Pela regra atual, pais e alunos têm 50% dos votos. A outra metade cabe a professores e funcionários. A proposta em estudo pelo governo autorizaria o voto com peso individual. “Nós queremos universalizar a eleição. Cada pessoa é um voto”, afirmou Romanelli.

Um projeto de lei será enviado ao Legislativo, estabelecendo a nova regra.

O diretor de Comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, disse que para a entidade a medida estudada pelo Executivo parece uma tentativa de transformar “diretores em aliados” e impedir situações como a greve deste ano.

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“Quando se universaliza a eleição, as influências externas sobre o processo aumentam”, reforçou Rodrigues.