O governo do Rio Grande do Sul decidiu pagar 13º salário aos seus 30 secretários de Estado. A Casa Civil está elaborando o projeto, que será enviado à Assembleia Legislativa em fevereiro. A justificativa é que, assim como os demais trabalhadores, os secretários também devem receber o benefício. Pelos valores atuais, cada um deles vai ganhar R$ 11,5 mil a mais em dezembro de 2012, com um custo total para os cofres públicos de R$ 347 mil por ano. Não haverá retroatividade para anos anteriores. A medida não se estende ao governador, Tarso Genro (PT); e ao vice, Beto Grill (PSB).
Um dos líderes de oposição na Assembleia, o deputado estadual Giovani Feltes (PMDB) admite que há uma tendência à aprovação da proposta porque o parlamento entende que o benefício é dos trabalhadores, o que não exclui o secretariado. Mas reclama da rapidez com que o governo se mobilizou para apresentar a proposta enquanto demora nas negociações salariais com categorias que ganham pouco.
-
Estado brasileiro normaliza iniciativas para blindar autoridades de críticas
-
A história sendo escrita agora: nas universidades, impeachment de Dilma vira “golpe de 2016”
-
Senado debate inteligência artificial nas eleições, mas não considera riscos globais da tecnologia
-
Uma farsa eleitoral sem observadores, mas visível aos olhos de todos
Deixe sua opinião