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Policiais que supostamente seriam apadrinhados do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) na Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro operavam um esquema de liberação irregular de caminhões e carretas apreendidas. A revelação surgiu em gravações da Polícia Federal e foi publicada em reportagem na edição de domingo do jornal Estado de São Paulo.

Segundo a reportagem, o próprio Jefferson é flagrado em conversas fazendo tráfico de influência. As escutas, feitas entre 2003 e 2004, fazem parte de investigação da Polícia Federal sobre adulteração de combustíveis, dados que culminou na Operação Poeira no Asfalto.

O jornal relata que os interlocutores mais freqüentes nos diálogos gravados são os policiais Luís Carlos Roque, gerente da Polícia Rodoviária Federal no município de Itaguaí, e Fátima Pino de Souza, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Rio de Janeiro. Nas investigações surgem acertos financeiros, liberação de veículos, participação em campanhas do PTB e discussão sobre política com assessores do partido.

Em uma das gravações, o policial Roque relata: "Todo policial rodoviário tem de ser leal ao deputado. O Roberto sempre foi meu padrinho", em uma suposta citação à Roberto Jefferson, afirma a reportagem.

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