Servidores federais em greve reagiram nesta quarta-feira (25) ao decreto publicado pelo governo que tentou desarmar as paralisações ao transferir parte das atribuições dos grevistas aos Estados e municípios. "É inconstitucional", disse João Maria Medeiros, presidente do Sinagências (que reúne as agências nacionais). "A presidente Dilma Rousseff não pode tirar o poder constitucional desses órgãos."

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Para o sindicato, a decisão é comparável a postura de governos ditatoriais. Para o órgão, ela representa, inclusive, risco sanitário.

Para Sérgio Ronaldo, dirigente da Condsef (confederação dos trabalhadores no serviço público federal), o decreto é um "equívoco". "Se vira moda, não sei onde vai parar". A intenção, diz Ronaldo, é questionar na Justiça o teor do decreto.

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Corte

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, defendeu o corte do ponto dos servidores em greve, realizado pelo governo.

Segundo Adams, o corte de ponto é obrigatório sempre que houver falta ao trabalho e pode ser negociado no futuro.

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