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Na reta final dos trabalhos, o grupo da Câmara que discute sugestões para a reforma política aprovou hoje um novo sistema para eleição de deputados e vereadores.

O modelo segue o que parlamentares chamaram de voto proporcional regionalizado. Com isso, os Estados serão divididos por regiões e os candidatos vão disputar os votos nesses distritos e não mais em toda unidade da Federação.

Pelo esboço do projeto, São Paulo terá nove distritos, Rio de Janeiro seis distritos e Minas Gerais sete distritos, por exemplo. Os candidatos continuam sendo eleitos de forma proporcional como ocorre atualmente.

A proposta foi costurada pelo grupo em cima de uma sugestão apresentada pelo deputado Marcos Pestana (PSDB-MG). Ele alegou que essa ideia aproxima o eleitor do candidato e amplia o controle social. O tucano disse que em 2010 percorreu 116 municípios mineiros atrás de voto. "Isso não existe. Isso é uma vida de cão. Com essa mudança amplia o controle social porque fica mais fácil o eleitor lembrar em quem votou e associar a suas ações no Legislativo", disse.

O grupo rejeitou uma proposta para voto em lista fechada. Na próxima semana, os deputados vão discutir financiamento de campanha. A tendência é que seja aprovado um sistema misto, com financiamento público e privado.

Os deputados também devem rediscutir o fim da reeleição e o mandato de cinco anos. Os trabalhos do grupo devem ser concluídos no fim do mês. A previsão é de que os projetos aprovados pelo grupo comecem a ser analisados em novembro pela Câmara.

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