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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou, durante a leitura da denúncia na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta sexta (3), que três ex-deputados do PT receberam R$ 1,2 milhão do esquema do mensalão. Foram eles Paulo Rocha (PA), João Magno (MG) e Professor Luizinho (SP). Outro petista, ainda deputado, João Paulo Cunha recebeu R$ 50 mil de uma empresa do publicitário Marcos Valério que, pouco depois, venceu licitação para prestar serviços de publicidade para a Câmara dos Deputados. À época, João Paulo Cunha era presidente da Casa legislativa.

Em relação a Paulo Rocha, os repasses somam R$ 820 mil. Foram usados dois intermediários para o recebimento. Anita Leocádio, que também é ré, recebeu R$ 620 mil pelo parlamentar. Outro assessor, que está fora do processo, sacou mais R$ 200 mil. Gurgel destacou que Paulo Rocha afirmou em sua defesa que o recurso era para despesas de campanha, mas Gurgel afirmou que a destinação não retira o crime de corrupção passiva pelo fato de o valor ter sido recebido indevidamente.

João Magno recebeu R$ 360 mil por meio de dois intermediários. O parlamentar admitiu ser o destinatário dos recursos. Professor Luizinho teria obtido R$ 20 mil por meio de um assessor. O ex-parlamentar nega ter mandado o assessor receber os recursos, mas o procurador-geral destacou que o Professor Luizinho admitiu antes, manter contatos com Marcos Valério e ter pedido dinheiro a Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT e também réu no processo.

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