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Homens armados atearam fogo em dois ônibus em Cariacica, na Grande Vitória, no Espírito Santo. Não houve feridos. Um dos veículos estava parado no ponto final, no bairro Porto Belo, quando o motorista e o cobrador, que jantavam em um bar, foram abordados por cinco homens, dois deles armados. O motorista foi obrigado a abrir as portas do coletivo para os criminosos, que espalharam gasolina e colocaram fogo.

O outro ônibus foi incendiado por volta da 1h, em Flexal, em uma ação parecida. De acordo com o motorista, um homem que estava sentado na última poltrona o obrigou a parar para outras três pessoas entrarem. Os criminosos derramaram combustível no chão e no corpo do motorista. Em seguida, pediram para o motorista correr e atearam fogo no ônibus.

Até agora, a polícia ainda não tem pistas dos criminosos. De acordo com o tenente Enoni Erlacher, estão sendo investigadas três hipóteses para o crime. Entre elas, a de que os ataques tenham sido comandados pelo tráfico de drogas ou motivados por uma disputa sindical. Uma fuga de presos, nesta madrugada, na Casa de Custódia de Viana pode também pode ter ligação com os incêndios.

O tenente acredita que os atentados foram programados para acontecer na mesma hora em que os detentos escapavam da prisão.

- Coincidentemente houve uma fuga na Casa de Custória, em Viana, e isso (incêndio) pode ter acontecido para desviar a atenção dos presídios. Mas ainda não há identificação dos foragidos - ressaltou.

Em novembro de 2004, dez ônibus foram incendiados na Grande Vitória. Na época, os distúrbios na região levaram o governo do Espírito Santo a pedir ajuda federal. Foram enviados soldados do Exército num primeiro momento e em seguida, a Força Nacional. Até hoje não se chegou aos autores dos ataques.

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