A Caixa informou nesta quarta-feira que a identificação do funcionário que violou o sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa foi apagada do extrato. A instituição tem até o dia 4 de abril para esclarecer as denúncias sobre a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro. No Congresso, a oposição quer agora convocar o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, para depor na CPI dos Bingos.
A comissão de sindicância recebeu na manhã desta quarta a cópia do extrato divulgado pela revista "Época" que mostra depósitos num total de R$ 25 mil na conta de Francenildo. O dinheiro teria sido depositado por um empresário do Piauí que o caseiro afirma ser seu pai biológico. O empresário confirma os depósitos, mas diz que não assume a paternidade por problemas de família. Se ficar comprovada a autenticidade do extrato, a Caixa reconhece que o documento foi obtido internamente.
O número da matrícula do funcionário que teria emitido o extrato foi apagado do documento, mas só cargos de gerência para cima têm acesso a este tipo de informação no sistema. Por isso, a Caixa acredita ser possível identificar o responsável pela quebra de sigilo.
- Nós queremos investigar e adotar os procedimentos que cabem ao Legislativo, encaminhando ao Ministério Público para responsabilização civil e criminal daqueles que praticaram este crime gravíssimo, que eu repito não pode ficar impune - disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
- Wagner: Planalto não orientou quebra de sigilo de caseiro
- Caixa reconhece que extrato do caseiro saiu de uma gerência
- Governo e oposição batem boca no Senado
-
Apoio de Musk consolida estratégia da oposição para atrair atenção internacional contra abusos do STF
-
Por que casos de censura do Brasil entraram no radar da política dos EUA
-
Recurso contra Moro vira embate entre Bolsonaro e Valdemar; ouça o podcast
-
Censura no Brasil pode resultar no impeachment de Alexandre de Moraes?