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O diretor do Instituto Médico Legal (IML) de Brasília, José Flávio Bezerra, disse nesta segunda-feira que a identificação dos corpos das vítimas do vôo 1907, da Gol Linhas Aéreas, pode demorar até dois anos, "devido ao estado de fragmentação e decomposição".

Bezerra é um dos integrantes da comissão formada por representantes do IML de Brasília, da Aeronáutica e da companhia aérea. O grupo foi constituído nesta segunda para facilitar a identificação das vítimas e a divulgação de informações sobre o acidente aéreo.

Segundo ele, o IML preparou um esquema de emergência para receber os corpos: cinco caminhões frigoríficos serão adaptados para armazená-los durante as identificações. O reconhecimento das 155 pessoas que estavam a bordo do Boeing 737-800, que caiu na última sexta-feira, será feita em Brasília.

A comissão também organiza a ida de familiares das vítimas à sede do IML para a coleta de sangue e de dados das vítimas (altura, peso, objetos e roupas que estavam usando durante o acidente).

Em entrevista coletiva, Bezerra sugeriu aos parentes levarem documentos que possam ajudar na identificação. Se possível, os familiares devem informar também onde foi emitida a carteira de identidade das vítimas, o que facilita o reconhecimento por meio da digital.

Sete peritos da instituição trabalham na identificação em Mato Grosso e auxiliam no transporte dos corpos, feito pela Força Aérea Brasileira (FAB). Até esta terça-feira, os dois primeiros encontrados devem chegar à capital federal.

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