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O Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal montou um esquema especial para receber e identificar as vítimas do vôo 1907. A previsão do diretor do IML, Flávio de Souza, é de que os corpos comecem a chegar a Brasília na próxima quarta-feira (4).

Flávio esclarece que, em casos de desastres com um grande número de vítimas, como o do vôo 1907, com 155 pessoas, um plano de contingência é estruturado. "Temos acomodação para 80 corpos. Estamos montando uma estrutura com unidades móveis de congelação para receber os corpos." Ele garante que, à medida que os corpos chegarem, os familiares serão avisados por meio de uma comissão montada especialmente para repassar informações aos familiares.

No último domingo (1º), as famílias das vítimas fizeram uma manifestação no aeroporto de Brasília reclamando da falta de informações. No fim da tarde, foram recebidos pela diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, que garantiu o repasse de informações aos familiares duas vezes por dia.

"Destacamos uma assessora de ralação com os usuário, que vai levar aos hotéis um boletim ao meio-dia e às seis da tarde que diga respeito às novidades sobre os passageiros que estavam na earonave."

Os familiares ainda criaram uma comissão e divulgaram uma nota pedindo audiência com o ministro da Defesa, Valdir Pires. A Gol divulgou uma nota esclarecendo que toma o cuidado de não publicar informações sem confirmação, em respeito aos sentimentos dos familiares.

Na manhã de domingo (1º), seis peritos do Distrito Federal viajaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para o local do acidente. São quatro médicos legistas do IML, uma papiloscopista do Instituto de Identificação e um médico legista do Instituto de DNA.

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