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Um incêndio no condomínio Novo Leblon, um dos maiores da Barra, atingiu seis andares e provocou um grande congestionamento no bairro neste sábado à noite, devido à curiosidade dos motoristas. Com o vento forte, as chamas se espalharam rapidamente. Moradores e funcionários do prédio se queixaram de que os bombeiros demoraram a chegar. O combate ao fogo também foi dificultado porque não havia água nas mangueiras do prédio e a escada magirus não passava pelo acesso principal. Mesmo assim, o prédio foi evacuado e não houve feridos.

O fogo teria começado por volta das 18h50m, com um curto-circuito no ar-condicionado de um apartamento do 17 andar do prédio Canova. O trabalho para controlar o incêndio mobilizou 70 bombeiros de cinco quartéis. Quando chegaram ao local, eles tiveram problemas com a escada magirus, que não pôde ser usada porque a rua principal de acesso ao condomínio é muito estreita.

O coronel Rony Fernandes, relações-públicas do Corpo de Bombeiros, disse que foi preciso buscar uma outra escada magirus no Quartel Central. Como não havia água nas mangueiras do prédio, também foi preciso emendar mangueiras cedidas pelo edifício vizinho. Tudo isso atrasou o combate às chamas, que só começou às 20h50m, cerca de uma hora depois do início do incêndio. O coronel disse que mandará apurar se houve falha de manutenção do condomínio.

Bombeiros dizem que chegaram em 20 minutos

O Corpo de Bombeiros informou que o primeiro chamado do incêndio foi às 19h14m e que as equipes chegaram ao local em, no máximo, 20 minutos.

Um segurança do prédio Canova, que não quis se identificar, disse por telefone, às 20h, que os bombeiros demoraram muito a aparecer.

— Algumas pessoas conseguiram descer logo, mas outras, que tentaram fugir do fogo subindo para os andares mais altos, ficaram presas — contou.

Apenas a coluna central do prédio Canova foi atingida. As chamas muito altas saíam pelas janelas, chamando a atenção de quem passava pela Avenida das Américas. O fogo atingiu o Canova, que tem 21 andares, do 14 ao 20 andar.

— Parecia que todo o alto do prédio pegava fogo — contou a autônoma Ana Maria da Costa Pitanga Barreto, de 46 anos, moradora do Riomar, outro condomínio da Barra.

Morador da cobertura, Edmar Rosa, de 60 anos, desceu correndo e criticou os bombeiros por não terem equipamentos adequados.

— Eu não paguei taxa de incêndio pra isso.

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