Apontado como operador das propinas pagas pela Odebrecht a ex-dirigentes da Petrobras no exterior, o economista Bernardo Schiller Freiburghaus, 47, foi incluído na lista de procurados da Interpol (registro internacional para pessoas desaparecidas) por suspeita de lavagem de dinheiro.

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Nascido no Rio e dono de um passaporte suíço, Freiburghaus deixou o Brasil no ano passado logo depois da deflagração da Operação Lava Jato e da prisão do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Ele se refugiou na Suíça, onde mora em um apartamento de andar inteiro em uma das zonas mais valorizadas de Genebra.

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Freiburghaus é apontado como o operador que ajudou o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa a abrir empresas offshores e contas secretas por onde circularam pelo menos US$ 20 milhões em bancos suíços e a remeter outros US$ 2 milhões a uma conta secreta do ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco.

De acordo com a delação de Costa, foi o diretor da Odebrecht Rogério Araújo em 2008 ou 2009 que determinou que Freiburghaus operacionalizasse pagamentos no exterior.