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Os contratos de informática firmados pelo Tribunal de Justiça, que também foram criticados pelo CNJ, foram renegociados neste ano. O principal deles é com a empresa MPS Informática, que coordena todo o banco de dados e processa a folha de pagamento do tribunal.

No ano passado, a MPS recebeu R$ 2 milhões do TJ pelos serviços prestados, de acordo com o portal da Gestão do Dinheiro Público. A maior parte foi paga ainda no primeiro trimestre: R$ 937,5 mil. Montante bem superior ao desembolsado nos três primeiros meses de 2011: R$ 404,6 mil.

Para o CNJ, além dos altos valores, os contratos não previam a transferência de tecnologia. Desse jeito o tribunal se torna "refém" dos fornecedores. "A gente não tem hoje condições de fazer tudo o que a MPS faz. Mas a nossa informática está trabalhando para romper esse cordão umbilical. Só não podíamos suspender o contrato", explicou.

Computadores

O TJ também está investindo em equipamentos de informática. Em janeiro, fim da gestão do desembargador Celso Rotoli de Macedo, foram adquiridos 2 mil computadores e mil scanners. Foram gastos R$ 4,3 milhões e R$ 1,8 milhão, respectivamente.

O CNJ também questionou o TJ por causa dos editais. Segundo Kfouri, foi feita uma revisão completa nos procedimentos após troca de experiên­­­cia entre os departamentos de obras e engenharia do tribunal e uma comissão especializada do CNJ.

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