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José Serra, ex-governador
Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados

A Câmara Federal poderá criar mais duas comissões permanentes para destinar a presidência delas ao PSD. Com 47 deputados em e­­xer­­cício, o PSD forma a quarta maior bancada na Casa, atrás do PT, do PMDB e do PSDB. As presidências das 20 comissões permanentes são divididas entre os partidos proporcionalmente ao tamanho das bancadas eleitas. Quem elegeu mais deputados em 2010 comanda mais comissões. A entrada do PSD, criado no ano passado principalmente com a migração de deputados do DEM, muda a distribuição. O DEM e o PR, que diminuíram suas bancadas, teriam de abrir mão de duas presidências, se os espaços forem redistribuídos simplesmente de acordo com as bancadas atuais. No entanto, não aceitam essa redução.

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Para pensar...

"Nós temos a questão dos royalties, que terá um forte impacto, a conclusão do Código Florestal, temos também que reavaliar o índice do Fundo de Participação dos Municípios. Então nós vamos ter uma pauta bastante municipalista."

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André Vargas, deputado federal (PT-PR), prevendo como será o trabalho na Câmara neste ano com eleições municipais.

Mais polêmica

Em resenha sobre o livro A Privataria Tucana, o site da Revista de História da Biblioteca Nacional criticou o PSDB e afirmou que o ex-governador José Serra (PSDB, foto 1) está "aparentemente morto". A biblioteca é vinculada ao Ministério da Cultura. Além de ser patrocinada pelo governo e pela Petrobras, a revista tem o nome da presidente Dilma Rousseff e da ministra Ana de Hollanda no seu expediente. O texto foi ao ar no dia 24 de janeiro. O livro, escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., acusa Serra de receber propinas de empresários que participaram das privatizações conduzidas pelo governo FHC. Assinada por um dos repórteres da revista, a resenha diz que o livro joga "uma pá de cal na aura de honestidade de certos tucanos". Afirma ainda que ele mostra que o "jornalismo está vivo". Em nota, a direção do PSDB criticou o texto.

Internação

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, foi internada ontem por conta de uma crise de hipertensão. Ela passou mal e foi atendida no Incor do Distrito Federal. Segundo sua assessoria, a ministra de 53 anos decidiu então ir a São Paulo fazer um check-up no Hospital Sírio-Libanês. Ela deveria ser internada ainda na noite de ontem, mas o hospital não confirmou. A assessoria negou que a ministra tenha sofrido um infarto. Uma das principais assessoras de Dilma Rousseff no período em que a presidente chefiava a Casa Civil, Miriam foi alçada a ministra do Planejamento no início do ano passado.

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Pinga-fogo

"É claro o poder de controle do CNJ das atividades do Judiciário. Nós precisamos garantir a existência do trabalho de controle e de fiscalização do CNJ."

Marco Maia (foto 2), presidente da Câmara dos Deputados, afirmando que os poderes do Conselho Nacional de Justiça de controlar o Judiciário são claros na legislação.