O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou nesta quinta-feira que o país chegou a um acordo para comprar caças Rafale da francesa Dassault.
Jobim, que falou durante balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Brasília, disse que o processo de escolha ainda não está definido.
"Não está definida a compra dos caças. O procedimento está em andamento no Ministério da Defesa. A notícia não tem fundamento", disse o ministro quando indagado por um jornalista sobre uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo de que o governo teria se decidido pela compra do Rafale.
Além do Rafale, da Dassault, também estão na disputa para fornecer 36 caças à Força Aérea Brasileira (FAB) a norte-americana Boeing, com o F-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com o Gripen NG.
A Aeronáutica, que fez um estudo técnicos sobre os três modelos e teria apontado no começo do ano predileção pelos caças suecos, informou em nota nesta quarta-feira que "não recebeu qualquer comunicação oficial" sobre o vencedor do processo de seleção dos novos caças multiemprego para a FAB.
Um ministro do governo disse à Reuters em janeiro que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia decidido sobre a compra dos caças Rafale, mas a negociação dependia de uma redução do preço final dos aviões franceses, que seriam os mais caros entre os três concorrentes.
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