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O vice-presidente José Alencar, de 78 anos, recebeu alta nesta quinta-feira (15), de acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês.

Alencar estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde a quarta-feira (7). Naquele dia, ele havia passado por uma sessão de quimioterapia, chegou a ser liberado, mas retornou com quadro de hipertensão. No hospital, Alencar passou a apresentar sintomas de problemas cardíacos.

Após exames iniciais, os médicos detectaram a necessidade de um cateterismo, realizado na manhã deste domingo. No procedimento foi detectada "obstrução grave na artéria descendente anterior".

O cateterismo ao qual Alencar foi submetido serve para verificar se há obstrução das artérias coronárias. Esse exame é feito por meio da introdução de um cateter que libera um contraste. Com o contraste, é feita uma espécie de raio-x em tempo real, o que pode revelar se há algum tipo de obstrução.

Após o cateterismo, conforme o boletim, foi realizada uma angioplastia com colação de stent (espécie de aparelho para alargar a veia) "com sucesso".

No domingo, o cardiologista Roberto Kalil Filho, que integra a equipe médica que acompanha o vice-presidente, já havia anunciado que ele deveria ter alta em breve e deveria volte ao trabalho nos próximos dias.

De acordo com o cardiologista Roberto Kalil Filho, após a colocação do stent, Alencar não precisará de cuidados especiais, além daqueles que já adota como rotina há cinco anos. O médico informou que o vice-presidente já tem um stent em outra área do coração.

Câncer

Alencar luta contra o câncer há 13 anos e já fez mais de 15 cirurgias. O cardiologista informou que a implantação de stent é uma "conduta clássica" em casos como o do vice-presidente. "Não foi a quimioterapia, não foi o tumor, que nos fizeram tomar condutas diferentes, tomamos a conduta clássica."

O oncologista que acompanha Alencar, Paulo Hoff, afirmou que a implantação do stent não muda o tratamento do câncer e que a doença está sob controle. Segundo ele, os tumores no abdome do vice presidente estão "consideravelmente menores" do que em relação ao início do tratamento.

Em entrevista ao G1 na última sexta (9), o vice-presidente contou, por telefone, que sua pressão chegou à marca de 18 por 10, mas, após a medicação, estava "ótima", em 13 por 7. "A pressão agora está ótima. O doente mais são que já ficou neste hospital se chama José Alencar", brincou.

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