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Tucano assistiu ao jogo em Londrina. Dilma, com Lula

O principal compromisso oficial em Londrina do candidato tucano à Presidência, José Serra, foi assistir ao jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo. Com uma bandeira do Brasil no colo, o candidato tucano à Presidência tentou mandar "boas energias" à seleção. Juntamente com cerca de 250 correligionários que assistiram à partida em um hotel de Londrina, Serra se conteve nas reações durante a partida.

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O Paraná foi o estado escolhido pelo candidato à Presidência José Serra para anunciar oficialmente o programa nacional de governo do PSDB. O lançamento será em Curitiba, no início da próxima semana. A data ainda não estava definida até o fechamento desta edição, mas deve ser na se­­gunda ou na terça-feira, na Boca Maldita, tradicional reduto de manifestações políticas da capital paranaense. Serra disse que escolheu o Paraná por se "sentir rigorosamente em casa" no estado. O anúncio foi feito ontem, em Londrina, onde o tucano esteve para assistir ao jogo do Brasil na Copa do Mundo, acompanhado do candidato do PSDB ao governo paranaense, Beto Richa, e de outras lideranças paranaenses do partido.

Serra afirmou que a campanha tucana será pautada pela transparência e coerência das ideias. Ele disse que "não terá duas caras" e que irá se expor aos debates e ao contato com a população para que os eleitores tenham condições de fazer a melhor escolha. "Não serei omisso. A omissão de alguma maneira não ajuda as pessoas a construírem a ideia dos candidatos." O tucano fazia uma referência à ausência da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que se recusou a participar da sabatina promovida anteontem, em Brasília, pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA).

O tucano ainda negou que, durante o lançamento de seu programa, irá assinar uma carta na qual se comprometeria em manter os programas sociais do governo Lula – de modo semelhante ao que o petista fez em 2002, quando assumiu o compromisso de manter a estabilidade econômica herdada do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em um documento intitulado "Carta aos Brasileiros".

Reportagem do jornal O Globo havia informado que Serra assinaria essa nova carta. "Não tenho por que fazer isso, pois estava na origem de muitos dos atuais programas sociais. Criei o Bolsa Alimentação e o Bolsa Escola, que se transformaram em Bolsa Família. Também fui o criador de um dos maiores fundos de apoio ao trabalhador, o FAT [Fundo de Amparo ao Trabalha­­­dor]. Programas sociais e minha atuação política é a mesma coisa", disse o tucano.

Contudo, o candidato admitiu que dará continuidade e ampliará os atuais avanços obtidos pela atual gestão. Ele ainda contou que, durante a campanha, irá destacar aos eleitores que a "paternidade" dos atuais programas sociais do governo federal é do PSDB.

Serra ainda comentou o impasse envolvendo a escolha do nome do vice em sua chapa. Afirmou que a escolha do deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ) foi "acertada". "Ele é um homem jovem e dinâmico. Liderou o projeto Ficha Limpa na Câmara dos Deputados. É um homem com um peso muito grande na juventude e representa um estado importante como o Rio de Janeiro. Uma bela escolha", afirmou.

Em relação ao senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que foi preterido em função da pressão de DEM em ter o vice na coligação, Serra afirmou que ele "teve um comportamento digno". Sem entrar em detalhes, disse que as "circunstâncias" impediram a escolha do senador. "Infelizmente havia determinado entendimento que se frustrou. Não por culpa do Alvaro, nem minha, nem do DEM. Foi outro tipo de problema. Contudo, ele [Alvaro] vai estar, sem dúvida, me ajudando não só no Paraná, como em todo o país. Esta é a minha ideia."

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