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Documento obtido pela Gazeta do Povo mostra que o juiz federal Marcos Josegrei da Silva negou o pedido de liberação do ex-superintendente do Porto de Paranaguá Daniel Lúcio de Oliveira de Souza, preso no dia 19 de janeiro durante a Ope­­ração Dallas. Familiares haviam decidido dar uma casa em Matinhos, no litoral do Paraná, como ga­­rantia para a liberação de Souza. Na segunda-feira, o Tribunal Regional Fe­­deral da 4.ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, concedeu a liberdade provisória mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 200 mil.

O pedido foi negado, provisoriamente, porque o atual valor da casa não teria sido confirmado. Alémdisso, o imóvel não está em nome de Souza, mas da empresa Ecoport – Tecnologia em Gestão Ambiental Portuária e Serviços, um dos empreendimentos do ex-superintendente. "O pedido não está instruído com laudos ou estimativas confiáveis de avaliação atualizada do bem emitidos por profissionais idôneos do ramo imobiliário", descreve o documento do juiz.

De acordo com o advogado que defende Souza, Francisco Monteiro Rocha Júnior, os documentos para sanar as falhas apontadas pelo juiz federal estão sendo providenciados.

A Operação Dallas, da Polícia Federal, investigava uma série de irregularidades no Porto de Paranaguá. No dia 19 de janeiro o ex-superintendente foi preso junto com outras sete pessoas. No dia seguinte, mais duas pessoas foram presas. Além de um esquema de desvio de grãos dentro do porto, os policiais apuraram a existência de fraude na licitação para a compra de uma draga e contratações ilegais.

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