Marcela Temer foi chantageada por hacker para que não divulgasse fotos íntimas e áudios.| Foto: Beto Barata/PR

O hacker que clonou o celular da primeira-dama Marcela Temer e cobrou dinheiro da família para não divulgar fotos íntimas e áudios foi condenado a cinco anos, dez meses e 25 dias de prisão em regime fechado, pelos crimes de estelionato e extorsão.

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Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, a sentença foi proferida na segunda-feira (24), pela juíza Eliana Cassoles Tosi de Mello, da 30ª Vara Criminal da Capital. O réu também terá que pagar uma multa.

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Silvonei José de Jesus Souza, de 35 anos, cumprirá a pena em Tremembé, no interior de São Paulo. O processo foi aberto em abril. Souza, que afirmou trabalhar como telhadista, está preso desde 11 de maio.

Ele chegou a receber R$ 15 mil da família de Marcela para não levar adiante a chantagem. Mas acabou preso quando tentava extorquir uma quantia maior da primeira-dama. O caso está sob segredo de Justiça.

A defesa chegou a pedir a revogação da prisão preventiva assim que o Ministério Público apresentou a denúncia contra ele, mas a mesma juíza negou o pedido. Na semana passada, a magistrada negou um pedido de liberdade provisória do hacker.