
Se o mercado da advocacia já é competitivo pelo grande contingente de profissionais, o contexto de crise torna a situação ainda mais difícil. Mesmo com o cenário econômico desafiador até agravando alguns litígios, o contexto de incertezas faz com que muitas pessoas físicas ou jurídicas evitem procurar advogados ou deixem para segundo plano o pagamento de honorários com que já se comprometeram.
Mas há medidas práticas que podem ajudar profissionais, tanto de grandes escritórios, quanto os que trabalham individualmente ou são iniciantes, a sobreviver a esse momento e talvez até gerar novas alternativas que levem ao sucesso profissional.
Há quase 30 anos exercendo a profissão, o advogado Odacyr Prigol classifica o atual momento como um “paradoxo”, em que, ao mesmo tempo em que aumenta a procura pelos serviços dos advogados, muitos clientes têm dificuldades para honrar seus compromissos e precisam renegociar os contratos ou solicitam a redução de preços.
Mas é preciso reagir. “O advogado não deve ficar entrincheirado, aguardando cliente tenha atitude”, observa Prigol.
Beatriz Machnick, gerente administrativo-financeira do escritório Andersen Ballão, tem feito algumas experiências para equilibrar as contas. O Justiça & Direito selecionou algumas dessas ideias práticas facilitar a vida dos advogados nesses tempos áridos. As medidas podem servir não somente para grandes escritórios, mas também para quem está começando ou trabalha sozinho. Confira algumas das dicas a seguir:



