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Acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, o fazendeiro Regivaldo Galvão será submetido a júri popular. A decisão é do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Segundo informações do TJ, nesta sexta-feira, durante a sessão das Câmaras Criminais Reunidas, a maioria dos desembargadores acompanhou o voto do relator, desembargador João Maroja.

O TJ examinou recurso em que o advogado de Regivaldo Galvão, Jânio Siqueira, alegou fragilidade nos indícios de participação do seu cliente no crime, ocorrido no município de Anapu (PA), em 12 de fevereiro do ano passado. Os desembargadores que votaram por submeter o acusado a júri popular entenderam que, se há as divergências quanto aos indícios, elas têm de dirimidas pelo Tribunal de Júri.

O desembargador Raimundo Holanda, que havia apresentado voto contrário ao relator modificou seu voto. Ele considerou que, ao ser interrogado no plenário do júri, o acusado de intermediar o assassinato da religiosa Amair Feijoli da Cunha confessou o envolvimento de Regivaldo Galvão no crime.

A data do julgamento do acusado ainda não foi marcada. Na quarta-feira, Amair Feijoli foi condenado a 18 anos por envolvimento no assassinato de Dorothy. Ele foi acusado de pagar R$ 50 mil aos executores Rayfran das Neves e Clodoaldo Batista. Durante o julgamento, confessou o crime e denunciou os mandantes, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, além de Regivaldo Galvão.

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