Marcelo Odebrecht, executivo da Odebrecht, é réu em ação penal que apura crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A Justiça Federal no Paraná ouve nesta quarta-feira (7), por videoconferência, dez testemunhas arroladas pela defesa do executivo Marcelo Odebrecht, que está preso em Curitiba por suspeita de participar de um esquema de corrupção na Petrobras.

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Entre as testemunhas estão diretores e executivos da Odebrecht e representantes de entidades representativas do empresariado nacional, como o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e o ex-presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Henri Slezynger.

O ex-secretário de Política Econômica no governo Fernando Henrique e sócio da Gávea Investimentos, Amaury Guilherme Bier, também prestará depoimento. As oitivas ocorrerão em São Paulo, por meio de videoconferência.

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Marcelo Odebrecht e outras 12 pessoas são réus em ação penal que apura supostos crimes cometidos por eles, como organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro nacional e internacional. Entre os denunciados estão ex-diretores da Petrobras e executivos da Odebrecht.

Testemunha de Duque

A Justiça do Paraná ouve também nesta quarta-feira, por videoconferência, João Paulo Oderich, ex-funcionário da Petrobras, arrolado como testemunha de defesa de Renato Duque. Ele será ouvido em Novo Hamburgo (RS).

Duque é acusado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal de receber propina referente a obras do Gasoduto Submarino de Interligação dos Campos de Lula e Cernambi, na bacia de Santos (SP), por meio de obras de arte.

Telas e esculturas apreendidas pela PF na Lava-Jato estão sob a guarda do Museu Oscar Niemeyer, na capital paranaense e expostas ao público até 1º de novembro.