Deflagrada em março de 2014 numa investigação de desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras, a Lava Jato segue identificando outros esquemas de corrupção à medida que os trabalhos avançam. As autoridades já tinham detectado irregularidades paralelas, por exemplo, na Caixa e nos ministérios da Saúde e do Planejamento.
Nos últimos dias, desdobramentos da investigação resultaram em duas operações da Polícia Federal. Na terça (8), o alvo foi a prática de crimes ambientais ligados à extração de diamantes em áreas indígenas de Rondônia.
As informações foram apuradas durante as investigações contra o doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto em Brasília que dá nome à Lava Jato. Segundo a PF, a organização criminosa – formada por empresários, garimpeiros, comerciantes e até indígenas – planejava investir R$ 1 milhão no garimpo para lucrar R$ 5 milhões.
Já na sexta (11), os policiais se voltaram para suspeitas de desvio de R$ 200 milhões e superfaturamento em dois lotes das obras da transposição do São Francisco por meio das empresas do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad, ambos presos na Lava Jato.
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