Denúncias sobre publicidade e fantasmas agitam a Câmara
A Câmara Municipal de Curitiba deve ter um semestre pautado pelas suspeitas de irregularidades envolvendo a administração do presidente João Cláudio Derosso (PSDB), que está no comando da Casa há 14 anos.
Apesar de ameaças, Alep deve ter ritmo normal de votações
Depois de um primeiro semestre marcado quase que exclusivamente pelas medidas moralizadoras, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) tende a se dedicar a partir de hoje mais a votações de projetos nas comissões e em plenário.
Depois do recesso de julho, os três níveis do Poder Legislativo brasileiro federal, estadual e municipal voltam hoje ao trabalho em um cenário conturbado que pode paralisar votações importantes. O Congresso Nacional vai se deparar, além da crise nos Transportes, com denúncias que agora envolvem os ministérios da Agricultura e das Cidades, além da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Não bastasse o PR ter sido tragado pela crise no Planalto, agora estão na berlinda outros partidos importantes da base de sustentação da presidente Dilma Rousseff: o PMDB, o PP e o PCdoB.
Já a Câmara de Curitiba retoma hoje à tarde as sessões de votação com um protesto de sindicalistas, estudantes e integrantes de partidos de oposição ao presidente do Legislativo municipal, João Cláudio Derosso (PSDB). Eles vão pedir explicações sobre os contratos milionários de publicidade da Casa que beneficiaram, dentre outros, a esposa de Derosso, a jornalista Cláudia Queiroz Guedes. Além disso, conforme revelou a edição de ontem da Gazeta do Povo, a Câmara está sendo investigada por ter contratado suspostos fantasmas da Assembleia Legislativa do Paraná o que é proibido, já que a Constituição proíbe que um servidor acumule dois cargos públicos.
O cenário menos conturbado está na Assembleia paranaense, onde não existe uma denúncia nova de corrupção, por exemplo. Mas há um fato igualmente grave: o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), vem recebendo ameaças de morte depois que iniciou mudanças na estrutura da Assembleia.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião