O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, decidiu nesta sexta-feira (15) tirar da cadeia o publicitário Ricardo Hoffmann, preso nos desdobramentos da Operação Lava Jato há mais de oito meses.
- Juízes federais reagem a manifesto de advogados contra a Lava Jato
- Janot revela ‘bando de asseclas de Collor’ na BR Distribuidora
- Bumlai e Baiano mantêm divergência sobre reunião com Palocci
Hoffmann é vice-presidente da agência Borghi Lowe em Brasília e atendia duas contas do governo (Ministério da Saúde e Caixa Econômica), cujos contratos somam cerca de R$ 140 milhões e é acusado de participação em desvios de R$ 2 milhões. Ele foi condenado a 12 anos e dez meses de prisão em regime fechado.
Para sair da prisão, o publicitário terá que pagar fiança de R$ 957.144,04, ficará recolhido em casa no período noturno e em dias de folga e terá que entregar seus passaportes, além de não pode exercer atividades que envolvam a contratação com o poder público.
O presidente do STF concedeu uma liminar (decisão provisória) no pedido de habeas corpus apresentado pela defesa para revogar a prisão preventiva. Em parecer enviado ao tribunal, o Ministério Público Federal também defendeu o fim da prisão. O entendimento é de que não há indicações de que ele poderá voltar os mesmos crimes.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo