O líder do governo Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), rebateu as declarações do secretário estadual da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, de que o reajuste salarial maior a alguns servidores estaduais e dos demais Poderes cria “ilhas de prosperidade”. Para Romanelli, trata-se apenas de uma “frase de efeito”.
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Sobre a aprovação do reajuste na Assembleia de 8,17% para alguns servidores, Romanelli defendeu que houve análise dos impactos que o aumento deve causar no orçamento.Segundo ele, as finanças do Judiciário estão melhores do que as do Executivo e, por isso, o poder pode aprovar reajustes maiores. Ainda em defesa da medida, ele argumentou que vê isso como um “incentivo” para reduzir a morosidade do Judiciário.
MP, TC e TJ
Já o Ministério Público esclareceu que está “muito distante de ‘ilhas de prosperidade’”. Em nota, o MP diz que a estrutura disponível para o órgão é “mínima” e que “qualquer redução de dotação orçamentária refletirá em sua capacidade de investigação e de defesa dos valores que lhe incumbe tutelar”. Já o Tribunal de Justiça informou que não vai se pronunciar. Da mesma forma, o Tribunal de Contas não deu qualquer declaração sobre o caso.
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