O líder da bancada do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, disse nesta sexta-feira (2) que não houve nenhuma restrição quanto a indicação do nome de seu colega de bancada, Celso Pansera, para a pasta de Ciência e Tecnologia.
Picciani classificou o colega como correto e minimizou as declarações o doleiro Alberto Youssef, que havia chamado o parlamentar de “pau-mandado do Eduardo Cunha”, em depoimento da Operação Lava Jato. “Não é a palavra de um bandido que está atrás das grades que vai influenciar na decisão da bancada do PMDB e da presidente”, disse.
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Quanto ao manifesto contra Dilma, assinado na quinta-feira (1.º) por um terço da bancada do PMDB, Picciani disse que é um direito dos deputados assinarem o que quiserem. “Não é algo expressivo contra a liderança. Eu tenho que expressar posição da maioria, e a maioria é a favor”, disse.
Picciani disse ainda que não houve participação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na escolha dos nomes indicados pela bancada da Casa. “O presidente Cunha não se meteu nessa discussão. Ele tem posição crítica que tem preservado, mas respeita a decisão da bancada. Ele não participou da discussão, não há nenhum comentário dele ou influência na escolha do Pansera ou de outro deputado”, disse.
Picciani afirmou também que não houve nenhuma frustração da bancada em receber a pasta de Ciência e Tecnologia. A bancada pleiteava o Ministério da Infraestrutura. “Não houve nenhuma restrição. A bancada não tinha recebido o convite. A partir do momento que ela fez o convite, nós consideramos”, disse.
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