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A bancada peemedebista na Câmara continua tensa com a insistência do líder Henrique Eduardo Alves (RN) em indicar o deputado Eduardo Cunha (RJ) como relator do novo Código de Processo Civil (CPC). Após a cerimônia de posse do novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, no Planalto, o deputado Henrique Eduardo Alves disse que "não vai desistir" e "vai insistir" na indicação de seu protegido, mesmo contra tudo e todos do PMDB.

O líder disse "desconhecer" queixas na bancada contra Cunha e pressões do Planalto, seja pelo lado do vice-presidente Michel Temer, seja pelo lado da própria presidente Dilma Rousseff, que preferia ver Cunha bem longe da relatoria do CPC. Na reunião da noite de ontem, na Vice-Presidência, os rebeldes, liderados por Danilo Forte (CE) avisaram que não aceitam Eduardo Cunha na função.

Cunha já chegou a ameaçar o deputado Danilo Forte (CE), se ele não parar a campanha contra sua indicação, de coletar assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de fraudes na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) durante a gestão de Forte.

Henrique Eduardo Alves insistiu que é prerrogativa dele, como líder, indicar o relator e foi isto que ele fez. Acrescentou ainda que a bancada do Rio de Janeiro é a maior do partido e, portanto, é legítimo que Eduardo Cunha fique no cargo, não aceitando nenhum questionamento à sua escolha. O líder não atendeu nem mesmo o apelo de Temer, que quer por um ponto final nesta disputa com a desistência do nome de Cunha, que também não o agrada.

"As insatisfações foram respeitadas e estão controladas", disse o líder, ignorando a rebelião que ainda persiste na bancada. Ele negou até mesmo que tenha recebido apelo do vice-presidente Temer, para que ele abra mão de Eduardo Cunha para ajudar a apaziguar o PMDB. "Vamos conversar para atender a todos", disse Henrique Alves, alegando que a construção do consenso não depende só dele, mas também do governo federal e prometendo, a partir de agora, conversar muito e atender a todos os segmentos do partido. "Talvez tenha cometido um erro. Mas, eu sei ouvir e sei corrigir. Vou conversar agora até demais. Todas as minhas portas estão abertas", avisou ele.

Turismo

O deputado Henrique Eduardo Alves disse ainda que "desconhece" que o ministro do Turismo, Pedro Novais, esteja enfrentando "fogo amigo" do partido ou que esteja sofrendo pressões no Planalto para deixar o cargo. "Ele tem dado explicações, que foram aceitas, e está dando novas explicações hoje", declarou o líder.

O nome do líder do governo no Congresso, em substituição ao deputado e hoje ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, segundo Henrique Eduardo Alves, será do PMDB da Câmara. "Isto já está decidido", assegurou ele, lembrando que Mendes Ribeiro ficou apenas um mês à frente do cargo e que, portanto, será apenas uma substituição. O nome indicado pelo PMDB na Câmara foi do deputado Marcelo Castro (PI), mas a presidente Dilma não sinalizou com qualquer indicação.

fonte:

23/08/2011 17:25 - FN/PO/RELATOR/CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/EDUARDO CUNHA/PMDB

Líder do PMDB resiste na indicação de Eduardo Cunha

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A bancada peemedebista na Câmara continua tensa com a insistência do líder Henrique Eduardo Alves (RN) em indicar o deputado Eduardo Cunha (RJ) como relator do novo Código de Processo Civil (CPC). Após a cerimônia de posse do novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, no Planalto, o deputado Henrique Eduardo Alves disse que "não vai desistir" e "vai insistir" na indicação de seu protegido, mesmo contra tudo e todos do PMDB.

O líder disse "desconhecer" queixas na bancada contra Cunha e pressões do Planalto, seja pelo lado do vice-presidente Michel Temer, seja pelo lado da própria presidente Dilma Rousseff, que preferia ver Cunha bem longe da relatoria do CPC. Na reunião da noite de ontem, na Vice-Presidência, os rebeldes, liderados por Danilo Forte (CE) avisaram que não aceitam Eduardo Cunha na função.

Cunha já chegou a ameaçar o deputado Danilo Forte (CE), se ele não parar a campanha contra sua indicação, de coletar assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de fraudes na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) durante a gestão de Forte.

Henrique Eduardo Alves insistiu que é prerrogativa dele, como líder, indicar o relator e foi isto que ele fez. Acrescentou ainda que a bancada do Rio de Janeiro é a maior do partido e, portanto, é legítimo que Eduardo Cunha fique no cargo, não aceitando nenhum questionamento à sua escolha. O líder não atendeu nem mesmo o apelo de Temer, que quer por um ponto final nesta disputa com a desistência do nome de Cunha, que também não o agrada.

"As insatisfações foram respeitadas e estão controladas", disse o líder, ignorando a rebelião que ainda persiste na bancada. Ele negou até mesmo que tenha recebido apelo do vice-presidente Temer, para que ele abra mão de Eduardo Cunha para ajudar a apaziguar o PMDB. "Vamos conversar para atender a todos", disse Henrique Alves, alegando que a construção do consenso não depende só dele, mas também do governo federal e prometendo, a partir de agora, conversar muito e atender a todos os segmentos do partido. "Talvez tenha cometido um erro. Mas, eu sei ouvir e sei corrigir. Vou conversar agora até demais. Todas as minhas portas estão abertas", avisou ele.

Turismo

O deputado Henrique Eduardo Alves disse ainda que "desconhece" que o ministro do Turismo, Pedro Novais, esteja enfrentando "fogo amigo" do partido ou que esteja sofrendo pressões no Planalto para deixar o cargo. "Ele tem dado explicações, que foram aceitas, e está dando novas explicações hoje", declarou o líder.

O nome do líder do governo no Congresso, em substituição ao deputado e hoje ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, segundo Henrique Eduardo Alves, será do PMDB da Câmara. "Isto já está decidido", assegurou ele, lembrando que Mendes Ribeiro ficou apenas um mês à frente do cargo e que, portanto, será apenas uma substituição. O nome indicado pelo PMDB na Câmara foi do deputado Marcelo Castro (PI), mas a presidente Dilma não sinalizou com qualquer indicação.

fonte: Agência Estado

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