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A deputada Luciana Genro (PSOL-RS) disse, em plenário, que a provável absolvição do líder do PL, deputado Sandro Mabel (GO), é "parte de um acordo para levar a opinião pública a acreditar que o mensalão não existiu". Já os deputados Inaldo Leitão (PL-PB) e Manato (PDT-ES) apoiaram a recomendação de arquivamento do processo, aprovada pelo Conselho de Ética.

Luciana Genro recordou que a deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) declarou ao Conselho de Ética que Mabel lhe ofereceu dinheiro para trocar de partido.

- Agora se diz que não há provas, mas a deputada Raquel Teixeira não poderia andar com um gravador para registrar a proposta - ponderou Luciana Genro. - A deputada é, portanto, uma testemunha da existência do mensalão. As provas testemunhais devem ser levadas em conta - enfatizou.

Inaldo Leitão reiterou que não há provas contra Mabel e pediu que o Plenário arquive o processo.

- A democracia não permite julgamentos arbitrários - declarou.

O deputado Manato (PDT-ES) destacou a decisão do Conselho de Ética, que recomendou o arquivamento do processo por 14 votos a zero.

- Isso é uma prova da sua inocência, pois foi feita uma ampla investigação do caso - concluiu.

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