O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer mais agilidade nas obras de recuperação das rodovias e construção de estradas no país. Ele fez a cobrança nesta quinta-feira durante almoço no Ministério dos Transportes com o ministro Alfredo Nascimento e dirigentes do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT).
Com a presença dos coordenadores estaduais do DNIT, Lula pediu esclarecimentos sobre a situação das estradas. Citou por exemplo, a BR-101 e a rodovia Rio-Bahia. Na conversa, Lula afirmou que a saída de Nascimento, que deve disputar uma vaga ao Senado, não significará descontinuidade no trabalho do Ministério dos Transportes.
O presidente se valeu do futebol para explicar como será depois da saída de Nascimento. Segundo Lula, terminou o primeiro tempo, o ministro sairá, haverá uma preleção de 15 minutos e começará o segundo tempo.
E cometeu uma pequena gafe. Disse que não poderia deixar de ir ao ministério na semana em que Nascimento sairá. O ministro reagiu imediatamente:
- Presidente, o senhor está me demitindo antes da hora? - disseNascimento, que deixa o governo na próxima semana.
Ao chegar ao Ministério dos Transportes, Lula foi recebido por cerca de 60 servidores, que cobravam plano de carreira e aumento salarial, mas saudaram o presidente com "Lula, cadê você, eu vim aqui só para te ver". Representante dos servidores, Joel de Oliveira, disse a Lula que ele está afastado dos trabalhadores.
- O senhor está blindado, afastado dos trabalhadores, mas seus inimigos não estão no meio dos trabalhadores - disse o servidor.
Ele manifestou insatisfação com a política econômica, mas demonstrou compreensão:
- Não estamos satisfeitos com a condução da economia, mas compreendemos que quatro anos não são suficientes para mudar uma história infeliz herdada.
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião