Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Propaganda

Lula, Collor e Jefferson na telinha

Partidos escondem as estratégias das gravações, mas figurões da política nacional devem participar das propagandas eleitorais no estado

Às vesperas do ínicio da propaganda eleitoral gratuita, tentar arrancar dos candidatos qual será sua estratégia é uma tarefa praticamente impossível. No entanto, alguns deles foram menos misteriosos e anteciparam um pouco do que o eleitor verá nos próximos dias.

Entre os concorrentes, um consenso sobre o conteúdo das propagandas: elas serão recheadas de propostas. Gleisi Hoffmann (PT) contará com a figura do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff nos seus programas. Já o candidato do PTB, Fabio Camargo, trará nomes como Roberto Jefferson, Romeu Tuma e o ex-presidente Fernando Collor para as telas. Carlos Moreira (PMDB) não se manifestou – assim como Beto Richa (PSDB) –, mas certamente contará com o governador, Roberto Requião, nas gravações.

Já quanto aos gastos, serão dois tipos de campanha. De um lado estão as de orçamentos "polpudos": Fabio Camargo (PTB) prevê gastar até R$ 14 milhões; Gleisi Hoffmann (PT), R$ 13 milhões; Carlos Moreira (PMDB), R$ 10 milhões; e Beto Richa, R$ 9 milhões. Para eles – e para as equipes contratadas para produzir os programas – dinheiro não será problema, e sim a solução.

Apesar de ter pouco mais de dois minutos dentro do horário eleitoral (veja quadro), Fabio Camargo terá um dos maiores gastos. O petebista investirá R$ 1,5 milhão na produção de material para rádio, tevê e internet. "Usaremos muita computação gráfica, recursos tecnológicos e até helicóptero. Vai ser uma campanha diferenciada, estamos investindo muito", afirma.

Mais "econômica", Gleisi deve gastar menos de R$ 1 milhão. "Não sabemos exatamente quanto será, mas já gastamos R$ 150 mil. Devemos gastar mais quatro ou cinco vezes este valor", revelou o coordenador da campanha, André Passos. O candidato à reeleição e o peemedebista não informaram quanto devem gastar na produção, mas, levando em conta suas previsões de gastos, o eleitor pode esperar superproduções.

Na outra ponta, os candidatos terão que se contorcer para que os gastos se encaixem dentro das modestas previsões. Ricardo Gomyde, que informou gastos totais de R$ 980 mil à Justiça, pretende investir R$ 100 mil nos programas. Este valor também deve ser o máximo a ser gasto com a produção de propaganda para rádio e tevê pelo candidato Maurício Furtado, do PV. "Para economizar, usamos o mesmo material da tevê para o rádio, e usamos estúdio que inclusive não tem cenário", conta o coordenador da campanha, Melo Viana. O candidato do PTdoB, Lauro Rodrigues, pretende gastar R$ 50 mil. Bruno Meirinho (PSol) limitou os investimentos a R$ 10 mil.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.