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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que considera a Receita Federal confiável e que é preciso ver se de fato houve quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB. "A Receita, a Corregedoria e a Polícia Federal (PF) explicarão a cada curiosidade de vocês", declarou Lula, em rápida conversa com a imprensa no Itamaraty, enquanto aguardava a chegada do presidente colombiano Juan Manuel Santos.

Questionado se a Receita Federal era confiável, o presidente respondeu: "Eu considero." Diante da insistência de que houve quebra de sigilo fiscal de contribuintes e que isso afetava a imagem do órgão, o presidente observou: "Primeiro vamos ver se houve mesmo quebra." Lula não quis, no entanto, responder se iria agir para evitar o uso político da Receita Federal.

Já o assessor de assuntos internacionais do governo, Marco Aurélio Garcia, afirmou que a oposição está tentando utilizar o caso como "peça publicitária". "Evidentemente somos críticos a qualquer tipo de violação", afirmou ele, em rápida entrevista no Planalto. "Este é um episódio que está sendo investigado na Receita e na Polícia Federal."

Garcia foi questionado se a sindicância da Receita, que apresentou diferentes versões sobre a quebra de sigilos de pessoas ligadas à oposição, não contribui para prevalecer a ideia de "vale tudo" na disputa eleitoral. "Não me parece que esteja configurado de maneira nenhuma a questão de vale tudo", respondeu. "Quem está tentando fazer isso é a oposição, por razões mais que compreensíveis."

Salário mínimo

O presidente Lula também falou sobre o novo valor do salário mínimo, de R$ 538,15, previsto no projeto de lei orçamentária de 2011 e encaminhado ao Congresso. "Vocês perceberam que até lá (o próximo ano) terá alguém para tomar a decisão que não seja eu?", declarou ele, brincando. Lula não quis responder qualquer pergunta sobre capitalização da Petrobras ou o preço do barril do petróleo a ser usado no processo de capitalização da estatal.

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