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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi considerado o líder mais popular entre os habitantes da América Latina, numa pesquisa publicada na edição deste fim de semana da revista britânica "The Economist". Em seguida, vem Hugo Chávez, da Venezuela, mais cotado do que Fidel Castro, de Cuba, e George W. Bush, dos Estados Unidos.

As opiniões sobre o país norte-americano são variáveis. Ele é estimado principalmente no Uruguai e na Venezuela. Por outro lado, a população argentina tem a visão mais negativa sobre os americanos.

A organização chilena Latinobarómetro organizou a sondagem, que incluiu temas sociais, econômicos e políticos. Um quarto dos entrevistados afirmou que todos os cidadãos de seus respectivos países são iguais perante a lei. A visão sobre os representantes da sociedade é pessimista. Apenas 5% disseram que confiam nos partidos políticos e 25% no Congresso e nos tribunais.

A pesquisa mostra que o apoio à democracia é hoje mais débil do que era em 1996 em uma dezena de países latino-americanos, entre eles o Brasil. Por outro lado, os entrevistados se mostram em conjunto mais otimistas sobre a economia na região, e que a desconfiança no sistema democrático não significa a admiração por regimes ditatoriais.

A pergunta sobre se a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo foi respondida afirmativamente por 37% dos brasileiros. Há nove anos, o índice era de 50%. A resposta afirmativa também foi escolhida por 32% dos paraguaios em 2005. Em 1996, a resposta positiva foi apontada por 59%. No Peru, 43% concordaram com a frase, enquanto que, há nove anos, o índice era de 63%.

Guatemala, Panamá e Argentina também foram países onde cresceu o desencanto com a democracia. Mas a crença no regime está muito alta na Venezuela, onde 76% disseram que preferem a democracia, contra 62% obtidos em 1996.

Os principais problemas citados pelos latino-americanos são o desemprego, a pobreza, os baixos salários, a violência e a corrupção. A maioria dos entrevistados afirmou que apenas a economia de mercado pode ajudar os países a se desenvolver, principalmente os habitantes da Colômbia, do México, do Uruguai e da Venezuela. A parcela dos que têm essa opinião é um pouco mais baixa no Brasil, no Paraguai, no Equador e na Argentina.

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